
Roswell é uma daquelas estreias que chega sem alarde e que pode até passar batido a princípio. O piloto é um misto de vários gêneros conhecidos e genéricos. Mas para quem gosta de extraterrestres e sobrenatural pode gostar de cara da série.
O piloto é compacto e usa muito bem seus 45 minutos. Não enrola no enredo principal e abre portas para o que virá futuramente na temporada com simplicidade e sem qualquer pretensão.
Liz Ortecho volta para Roswell 10 anos depois de ter saído, vista basicamente como a ovelha negra da cidade por causa do passado de sua família, seu retorno choca os moradores mas é bem visto pelo xerife e paixão de infância Max Evans.
Após levar um
tiro, num ataque de ódio contra a lanchonete de seu pai, Liz é curada
por Max, que usa seu dom de cura e cria uma ligação temporária entre
eles, que deixa uma marca neon colorida em seu peito, o que o leva a
contar toda a verdade para ela de quem ele é.
Max
é o típico herói da televisão. É quase previsível todos os seus passos e
atitudes. O ator carrega bem o personagem, mas não é um grande
destaque.
Além disso, Max tem dois irmãos. Cada um tem um dom diferente e eles "nasceram" 50 anos depois que a nave caiu na cidade em ovos brilhantes. (sério)
Roswell é uma série que tem potencial, somado a isso, ela tem um elenco super conhecido como Michael Trevino (Tyler-TVD), Tyler Blackburn (Caleb-PLL), Nathan Parsons (Jackson-TO) e Jeanine Mason (Sam Bello- Grey's Anatomy).
Mas é uma daquelas produções que você quase se sente culpado por gostar.
Se você gosta de aliens, drama, e poderes sobrenaturais, vá em frente. Mas se não é algo que despertou seu interesse, confesso que você não estará perdendo muita coisa.